VÁRIOS
ISBN: 0783A00198
Editora: ZÉFIRO
Ano/Mês: 2024/12
N.º de Páginas: 290
AGOSTINHO DA SILVA, 30 anos após a sua partidaBASÍLIO TELES, 100 anos depoisCAMÕES, 500 anosPor mais que a crescente vaga de criminalização da nossa história continue a impingir-nos a tese de que a colonização e a escravatura começaram com os lusíadas celebrados por Camões, só os incautos se deixam impressionar por tamanho equívoco. Por mais que essa emergente ditadura politicamente "correcta" - tão "correcta" quanto ignorante - pretenda instituir essa verdade "alternativa" como um facto histórico, nós, na Nova Águia, não nos deixamos impressionar. Nem, muito menos, atemorizar. E por isso celebramos aqui, sem qualquer complexo, Camões e os nossos heróis - não vilões - do mar...Para além de Camões, avultam no trigésimo quarto número da nossa Revista os nomes de Basílio Teles - publicamos aqui os textos apresentados num Colóquio que se realizou em 2023, nos cem anos do seu falecimento, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira - e de Agostinho da Silva, este, também, um nome que importa recordar e celebrar nos dias de hoje. Nos trinta anos da sua partida e no meio século da Revolução que pôs fim ao regime do Estado Novo, Agostinho da Silva aparece-nos, cada vez mais, em contra-corrente. Insuspeito de alguma vez ter sido apoiante do regime deposto, nem por isso Agostinho da Silva se deixou arrastar e afogar pelos novos "mitos" entretanto emergentes: desde logo, o da descolonização dita "exemplar" e o do nosso destino (exclusivamente) europeu.
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