FRANCISCO QUEIROZ I RICARDO CHARTERS DE AZEVEDO I MIGUEL SARAIVA
10% de descontoHistória
ISBN: 9789898991881
Editora: HORA DE LER
Ano/Mês: 2022/05
N.º de Páginas: 237
O leitor encontra neste livro de 238 páginas a cores, formato A4, a resposta a interrogações levantadas sobre quem mandou construir a Villa Portela, em Leiria, quando foi erguida, como foi conservada, quem foram os seus proprietários, como evoluiu, que "ataques" sofreu, como chegou aos nossos dias resistindo às vicissitudes por que passou, e o porquê do seu uso actual como Casa d'Artes. No primeiro capítulo, biografa-se o Eng. Roberto Charters Henriques d'Azevedo, que mandou construir a Villa Portela. São também abordados, não só os descendentes, mas igualmente os ascendentes – seus e da sua mulher. Filhos do 1.º Visconde de S. Sebastião e do 1.º Visconde da Barreira, respectivamente, Roberto Charters Henriques d'Azevedo e a sua mulher, Virgínia da Costa Guerra, fixaram-se na Villa Portela em finais do século XIX, tendo o chalé sido construído e mantido graças às heranças que receberam. O segundo capítulo é dedicado ao processo histórico de formação da propriedade que recebeu o nome de Villa Portela, ao passo que o terceiro refere-se ao chalé propriamente dito, descrevendo-o e apresentando várias imagens de como era o seu interior em outros tempos. Neste terceiro capítulo é inserida a Villa Portela na arquitetura do Romantismo e na arquitectura dos chalés em particular. São abordados os seus lambrequins e as suas bay-windows, assim como aquelas especificidades do edifício que o fazem ser tipicamente leiriense. No quarto capítulo apresentam-se as vicissitudes por que passou a propriedade, descrevendo-se as "maldades" que se entretiveram a fazer, quer os serviços camarários, quer outros; levando, por exemplo, a que cerca de 4.000 metros quadrados tivessem sido expropriados para a abertura do Largo da República, e que os seus diversos proprietários tivessem de defender a integridade da Villa Portela – e isto durante os mais de cem anos da sua existência. No quinto capítulo apresenta-se o porquê da solução adoptada pelo 4.º proprietário, para que se mantenha em Leiria a Villa Portela como memória da família Charters d'Azevedo nesta cidade e património que se deve perpetuar, justificando assim o seu uso para actividades culturais e permitindo visitas, para que o público possa fruir deste espaço, admirando e valorizando a riqueza do seu património arquitectónico e imaterial. O sexto e último capítulo é a apresentação do projecto de reabilitação da Villa Portela, em jeito de memória descritiva e justificativa, redigida pelo próprio autor do projecto.
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