Terceiro volume de contos de Ricardo Ben-Oliel de uma identidade, para além das geografias. e do tempo.
«Não herdamos apenas um património genético, também herdamos memórias: as que nos estruturam e suportam como grupo; as que afirmam a individualidade. E herdamos feridas, algumas abertas, que insistem em não cicatrizar, outras fechadas, mas que teimamos em não esquecer. Como explicar a passividade de Deus perante Auschwitz, Treblinka, Dachau, Buchanwald Solibor, etc. […]
Nos oito contos que compõem este livro é manifesta a versatilidade narrativa do autor, a contenção, a articulação e a limpidez das palavras que desfilam perante os olhos do leitor, revelando aqui e além o complexo universo de afetos, de reflexões e de memórias de um autor que, duas culturas, escolheu uma sem esquecer a outra.»
Carlos Querido, na Apresentação.