No vigésimo nono número da Nova Águia, começamos por dar destaque a Lima de Freitas, uma das figuras maiores da cultura lusófona do século XX - sobretudo, nas artes plásticas, onde mais se notabilizou -, publicando uma série de desenhos e poemas de juventude, devidamente enquadrados por três ensaios e um testemunho, desenhos em que se antecipa já o artista que todos nós viemos depois a conhecer e a admirar.
Em 2019, por ocasião dos cinquenta anos do falecimento de António Sérgio, o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto promoveu um Colóquio sobre a sua Obra. Publicamos aqui quatro dos textos então apresentados, que, no seu conjunto, expressam bem o quanto António Sérgio continua a ser, meio século depois da sua partida, uma figura polarizadora.
Figura ainda mais polarizadora, para não dizer fracturante, foi a de Olavo de Carvalho, entretanto falecido a 24 de Janeiro deste ano. Ainda em 2019, por ocasião do lançamento em Portugal da sua obra Aristóteles em Nova Perspectiva, foram apresentadas algumas perspectivas que, não ignorando toda essa polarização (sobretudo por razões políticas), procuraram ver mais além. Publicamos aqui seis dessas perspectivas então apresentadas - que, de facto, nos procuram dar uma visão mais ampla deste autor brasileiro. Depois, evocamos uma dezena e meia de Outros Vultos - estes, mais consensuais - da cultura lusófona, nomeadamente de alguns que nos deixaram há pouco tempo - falamos de António Osório, Fernando Echevarría, José-Augusto França, José Carlos Rodrigues, Pedro Tamen e Manuel Ferreira Patrício (já em destaque no número anterior).