Telemóveis. Smartphones. SMS. MMS. BBM. Blackberry. Aplicações. iPhone. Facebook. Amigos de Facebook. Twitter. Seguidores. Extreme. Há alguns anos atrás estas palavras não eram mais do que ficção científica mas hoje são realidade. São parte do vocabulário e do quotidiano da sociedade.
Contrariamente aos seus pais, tios, avós e professores, os actuais jovens não tiveram que se adaptar às novas tecnologias porque nasceram no meio delas: são nativos digitais. Os seus antecessores, pelo contrário, tal como os emigrantes, tiveram que fazer um esforço árduo para adquirir conceitos, vocabulário e uma forma de pensamento que não é a sua: são emigrantes digitais.
Linguagens diferentes, formas de relacionamento e estilos de vida distintos, aprendizagens e buscas de informação desiguais fazem da sociedade actual uma torre de Babel habitada por emigrantes e nativos digitais.
Mas quem são os jovens actuais? Como se relacionam entre si e com os outros? Como conseguem criar uma rede social que está a mudar o mundo e têm fraco aproveitamento escolar? Porque é que nunca chegam a horas e não sabem assumir compromissos a longo prazo? Porque é que ambicionam fazer Erasmus, frequentar programas de intercâmbio e estudar noutros países? Porque é que têm amigos e amigos de Facebook? Porque é que se ofendem quando não lhes respondem a uma SMS?
Geração Extreme, escrito por uma nativa digital, com base numa investigação científica que desenvolveu sobre o uso do telemóvel, fornece ao leitor elementos que o ajudarão a perceber a juventude actual. De leitura surpreendentemente agradável e fácil esta obra pode (e deve) ser lida por pais, sociólogos, psicólogos, profissionais de marketing, economistas e por todos aqueles que se interessam e querem conhecer o mundo em que vivem.