«O Canto do Anjo está para o ouvido como O Perfume para o olfato. Um romance que apela aos sentidos e estimula a mente.» Sarah Dunant, autora de bestsellers internacionais.
Quando Moses Forben, soprano conhecido como Lo Svizzero, morre, é encontrado no seu espólio um maço de papéis onde o cantor da voz de anjo conta a sua atribulada vida. A narrativa na primeira pessoa dá conta da infância miserável nos Alpes suíços até à participação, em Viena, na ópera de Gluck, Orfeo ed Euridice, em 1762 — facto histórico que aqui coincide com o clímax do enredo ficcional. Richard Harvell escreve num impressionante registo que nos transmite a vibração da infinidade de sons que o seu personagem distingue e reproduz com a voz, e recria o grau de melodramatismo que é parte da ópera na sua essência.