Lido e elogiado por nada menos do que três Prémios Nobel - Ilya Prigogine (Prémio Nobel da Química), Heinrich Rohrer (Prémio Nobel da Física) e José Saramago (Prémio Nobel da Literatura) -, "Cérebro e Emoções", de José Jáuregui, constitui uma referênciabibliográfica fundamental para todos os que se interessem pela relação corpo/mente e natureza/cultura.
Em polémica com o pensamento de Descartes, Jáuregui demonstra que o nosso comportamento, aparentemente tão livre, obedece a regras naturais, ou seja, a mecanismos de cariz biológico, orquestrados pelo nosso cérebro.
No entanto, as teses controversas do autor não ficam por aqui, dado que o próprio cérebro é descrito como um computador determinado à partida por programas genéticos e culturais, sendo as emmecanismos de cariz biológico, orquestrados pelo nosso cérebro.
No entanto, as teses controversas do autor não ficam por aqui, dado que o próprio cérebro é descrito como um computador determinado à partida por programas genéticos e culturais, sendo as emoções vistas como um repertório de mensagens coercivas, como um sistema preciso de ordens. Neste sentido, não é o homem que tem sede, não é o "eu" que deseja ser mais do que é, não é o escritor que quer escrever um livro.
A sede, a ambição e a vocação literária possuem uma outra natureza ao funcionarem como autênticos faxes ditatoriais que o cérebro impõe ao sujeito consciente. As páginas do presente livro lançam-nos assim um repto socrático, tão actual hoje como na Grécia antiga: conhece-te a ti mesmo, cções vistas como um repertório de mensagens coercivas, como um sistema preciso de ordens.
Neste sentido, não é o homem que tem sede, não é o "eu" que deseja ser mais do que é, não é o escritor que quer escrever um livro.
A sede, a ambição e a vocação literária possuem uma outra natureza ao funcionarem como autênticos faxes ditatoriais que o cérebro impõe ao sujeito consciente.
As páginas do presente livro lançam-nos assim um repto socrático, tão actual hoje como na Grécia antiga: conhece-te a ti mesmo, conhece, enfim, o funcionamento do cérebro e o modo como este utiliza as emoções para orientar as tuas acções. rária possuem uma outra natureza ao funcionarem como autênticos faxes ditatoriais que o cérebro impõe ao sujeito consciente.
As páginas do presente livro lançam-nos assim um repto socrático, tão actual hoje como na Grécia antiga: conhece-te a ti mesmo, conhece, enfim, o funcionamento do cérebro e o modo como este utiliza as emoções para orientar as tuas acções.