Mais de dois mil anos antes da ressurreição de Jesus, já os iniciados de tradições espirituais de todo o mundo praticavam um ritual místico secreto no qual morriam metaforicamente e renasciam para um estado espiritual mais elevado. Durante esta ressurreição em vida, sofriam um despertar espiritual transformador que revelava a natureza da realidade e o propósito da alma, descrito como um «levantar dos mortos». Este livro revela como estas práticas não só eram comuns no mundo antigo, como também partilhavam facetas similares em cada tradição.
Explorando os mistérios da iniciação a prática da ressurreição em vida nas antigas tradições egípcia, fenícia, grega, persa, indiana, japonesa, chinesa, celta e nativo-americana, Freddy Silva explica como a ressurreição nunca foi destinada aos mortos, mas aos vivos, e mostra como esta experiência pessoal do Divino abria o caminho para o fortalecimento e uma consciência mais elevada, levando iniciados como Platão a vê-la como o pináculo do desenvolvimento espiritual.
Em Os Grandes Mistérios da Iniciação vai conhecer algumas das câmaras secretas espalhadas pelo mundo, que incluíam instruções detalhadas para os vivos sobre como entrarem no Outro Mundo e regressarem. Revela o porquê de os grupos esotéricos e gnósticos afirmarem que a ressurreição literal de Jesus promovida pela Igreja era um engano e como a Igreja classificou as práticas de ressurreição em vida como heresia, perseguindo implacavelmente quem a praticava para suprimir o conhecimento desta experiência fortalecedora.
«Aqueles que dizem que morrem primeiro e depois ressuscitam estão enganados.» afirma o proscrito Evangelho de Filipe. Durante séculos, cada grupo esotérico e gnóstico esteve sempre consciente de que a interpretação literal da ressurreição de Cristo promovida pela igreja era uma fraude. E com razão: milhares de anos antes de Jesus, iniciados do Egito e da China, Celtas da Grã-Bretanha e nativos da América do Norte, entre outros, praticavam um ritual místico, um despertar da morte em vida, que lhes trazia novas revelações sobre a natureza da realidade e do eu. Mas o mais importante de tudo, como se encontra esboçado nas paredes de uma câmara secreta numa pirâmide egípcia, a experiência da ressurreição não era significativa para os mortos, mas para os vivos. Os iniciados eram referidos como «aqueles que ressuscitaram dos mortos».
Misturando antigas tradições, ciência e investigação em primeira mão, este livro oferece uma visão única sobre a ressurreição em vida; o propósito da iniciação; as culturas e as sociedades que a praticavam; a revelação de Jesus com um paralelo notável com a ressurreição de Osíris; Os motivos pelos quais os iniciados protegeram seus segredos com as próprias vidas; e por que a Igreja decidiu ocultar todas estas informações.