O Duelo, de Anton Tchékhov, é uma novela narrada a partir do ponto de vista de diversas personagens reunidas no mesmo objectivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda têm para viver.
Tchékhov coloca em confronto, numa pequena cidade do Cáucaso, um funcionário e a sua jovem mulher, um médico militar, um zoólogo de ideias radi- cais e um diácono dado ao riso. A história é contada através dos olhos de cada protagonista, conseguindo o leitor entender que qualquer um deles, independentemente da sua relação com os outros, procura apenas uma forma de escapar ao rotineiro dia-a-dia.
É nesse ambiente que o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina num duelo e este numa espécie de redenção. E quando o zoólogo deixa a cidade, as oscilações do seu barco são transformadas por Tchékhov numa metáfora da vida.
«Quando os padrinhos propõem que se façam as pazes, normalmente não lhes dão ouvidos, encarando isso como mera formalidade. Amor-próprio e tal, pronto. Mas peço-lhe encarecidamente que preste atenção ao estado em que se encontra Ivan Andréitch. Ele hoje não está no seu estado normal, por assim dizer, não está no seu perfeito juízo, está num estado miserável. Aconteceu-lhe uma desgraça. Detesto mexericos… — Chechkóvski corou e olhou para trás —, mas, como se trata de um duelo, acho necessário comunicar-lhe…»
O Duelo, de Anton Tchékhov, é uma novela narrada a partir do ponto de vista de diversas personagens reunidas no mesmo objectivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda têm para viver.
Tchékhov coloca em confronto, numa pequena cidade do Cáucaso, um funcionário e a sua jovem mulher, um médico militar, um zoólogo de ideias radi- cais e um diácono dado ao riso. A história é contada através dos olhos de cada protagonista, conseguindo o leitor entender que qualquer um deles, independentemente da sua relação com os outros, procura apenas uma forma de escapar ao rotineiro dia-a-dia.
É nesse ambiente que o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina num duelo e este numa espécie de redenção. E quando o zoólogo deixa a cidade, as oscilações do seu barco são transformadas por Tchékhov numa metáfora da vida.
«Quando os padrinhos propõem que se façam as pazes, normalmente não lhes dão ouvidos, encarando isso como mera formalidade. Amor-próprio e tal, pronto. Mas peço-lhe encarecidamente que preste atenção ao estado em que se encontra Ivan Andréitch. Ele hoje não está no seu estado normal, por assim dizer, não está no seu perfeito juízo, está num estado miserável. Aconteceu-lhe uma desgraça. Detesto mexericos… — Chechkóvski corou e olhou para trás —, mas, como se trata de um duelo, acho necessário comunicar-lhe…»