A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento apresenta-se como “curricular” e obrigatória (Decreto-Lei n.º 55/2018 de de 6 de Julho) nas escolas portuguesas, presente em todos os anos de escolaridade e transversal a todas as disciplinas – a partir dos 3 anos de idade! Na referida disciplina, são transmitidas como “verdades” ideias como por exemplo:
– ninguém nasce menino ou menina;
– não existem sexos: o género/identidade é uma construção social, uma imposição da sociedade;
– cada um de nós pode ser o que quiser: menino, menina, cão, periquito… a biologia não importa, é tudo uma questão de opção pessoal;
– a homossexualidade é uma opção perfeitamente igual e com as mesmas consequências que a opção heterossexual;
– as mulheres sempre foram escravizadas pelo homem ao longo da história, sendo a função de mãe uma imposição social para reduzir a importância da mulher.
Tudo isto, abordado nas salas de aula, não por intermédio de um médico ou enfermeiro, ou historiador, mas sim por activistas de organizações LGBT, e não só. Dever-se-á confundir o respeito que todas as pessoas nos merecem, independentemente das suas opções, com a aceitação de uma imposição ideológica, de factos não científicos como sendo “verdades universais”?
Deverá a escola ter espaço para activismo e ideologias cujas consequências já provaram ser, através da sua implementação noutros países, catastróficas? Ou deverá a escola ser um lugar somente para o conhecimento científico?
Que legitimidade e interesse poderá existir em abordar esta ideologia a crianças a partir dos 3 anos? Quem são os autores dos referenciais nos quais o Ministério da Educação se baseou para o programa desta disciplina? Como tem sido implementada? Quais as consequências conhecidas até ao momento? O que é que VOCÊ, como encarregado de educação, poderá fazer para proteger o seu filho?
Num momento em que várias vozes da sociedade civil se levantam quanto à obrigatoriedade desta disciplina, o seu contributo fundamentado é essencial. Não aceite ficar excluído deste debate! Com prefácio de João Maurício Brás, este livro de Maria Helena Costa apresenta-se-nos, pela sua linguagem acessível e com muitos exemplos práticos, como um manual indispensável para qualquer Encarregado de Educação, bem como para qualquer cidadão que assuma o seu sentido cívico e ético.
“Os conceitos como “estudos do género” e “teoria do género” pertencem à ideologia do género, nada têm de cientifico ou fundamentado, são um projecto que pretende refazer o ser humano e a sociedade segundo uma determinada ideia anti-natural, anti-história, anti-biologia, anti-psicologia e anti-pessoa. Maria Helena Costa aborda todas estas questões neste livro e desafia-nos a confrontar essas perspectivas como leitores interessados, mas também como cidadãos, pais e educadores.”