Desta vez o Papa-figos desafia-nos a conhecer a grande, vaidosa e ímpar cidade de Elvas e o seu concelho.
Uma grande estrela brilha na planície do Alto Alentejo, vaidosa das suas muralhas, fortes e fortins, que nos fazem recuar aos tempos de outras guerras.
Ímpar na sua dimensão monumental, no estado de conservação de cada elemento e na diferenciação arquitectónica e qualidade artística que impera nos seus muitos templos.
Em 2012 a UNESCO classificou e inscreveu na lista do Património Mundial da Humanidade o conjunto histórico-cultural designado como Cidade-quartel fronteiriça de Elvas e suas fortificações, o qual se estende por 179 hectares.
O Castelo de Elvas, a Praça de Elvas, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça e o Aqueduto da Amoreira, destacam-se na paisagem, mas têm uma numerosa companhia de outras construções notáveis.
A história militar, a evolução da arquitectura militar - islâmica, fernandina, fortalezas abaluartadas - e um extenso catálogo da história da arte, desafiam o nosso conhecimento e nosso sentido de descoberta.
À sua frente, o Grande rio do Sul (Guadiana), dá o seu primeiro beijo à terra portuguesa.
Do outro lado do rio, o Papa-figos não se esqueceu de visitar Olivença, onde todos os monumentos, o mais pequeno pormenor artístico ou as calçadas das ruas e praças nos testemunham que Portugal ali está.
Depois se descobrirá porque Barbacena, Santa Eulália, São Vicente, Terrugem, Vila Boim e Vila Fernando, ajudam a constituir a constelação que brilha no Alto Alentejo. Estão lá à nossa espera, tal como o Bacalhau dourado, as Migas de coentros, as Migas de espargos e … a Sericaia com Ameixas d’Elvas.
Ir de carro, entrar num tuk-tuk, apanhar um balão de ar quente, pedalar em estrada ou em BTT, caminhar, parar para observar aves raras ou ouvir a voz do guia.
Elvas, é a chave de um reino que existe em cada um de nós.
Vamos lá!