«Durante anos, fora esse o seu segredo: queria ter uma mãe diferente. Queria uma mãe bonita, que cumprimentasse as pessoas de modo caloroso. Queria uma mãe que se assemelhasse às mães nos anúncios de televisão. […] Não queria aquela mãe ali encurralada no bosque, naquela casa pequena.»
Isabelle Goodrow vive na pequena cidade de Shirley Falls com Amy, a filha adolescente. Destaca-se das outras mulheres da comunidade pela maneira de agir e vestir, dando grande importância às aparências e à aprovação social. Contudo, atrás da fachada de decoro, a sua vida amorosa guarda um segredo inconfessável.
Amy, por seu lado, é uma rapariga tímida, com poucos amigos, encerrada numa casa claustrofóbica. Tem com a mãe uma relação tensa, minada pelas coisas não ditas e pelas incompreensões mútuas. Com a adolescência – e a chegada de um novo professor – vem o despertar para os prazeres da paixão e o mergulho numa relação proibida. Depois de um instante fatídico, nada será como antes, e o mundo de Amy e de Isabelle entram em rota de colisão.
Da autoria de uma das mais fulgurantes romancistas da atualidade, já distinguida com o Prémio Pulitzer, Amy e Isabelle é uma reflexão cristalina sobre família, desejo e traição, sobre a morte da ilusão e o medo de amar.
Os elogios da crítica:
«Um romance de integridade e humor cintilantes, sobre a bravura e as escolhas difíceis que é preciso fazer naquilo a que se chama a vida comum.»
Alice Munro
«Um daqueles livros raros e revigorantes, que partem de um mundo aparentemente familiar e o dissecam comimplacável intimidade, revelando afinal um lugar estranho e inquietante.»
The New York Times Book Review
«As intuições de Strout sobre a complexa psicologia que se estabelece entre mãe e filha dão origem a uma comovente fábula sobre o amadurecimentode ambas.»
Time
«Impressionante. […] Strout escreve com enorme intensidade.»
People
«Esplendoroso. […] De vez em quando, surge um romance que mergulha profundamente na nossa consciência, deixando-nos sem fôlego. Um desses romances é Amy e Isabelle.»
San Francisco Chronicle
«Excelente. […] O retrato coletivo de Strout permanece infatigavelmente cativante. Que prazer entrar no mundo deste livro.»
The New Yorker
«Uma escritora elegante, engenhosa e de apurada sensibilidade: um valor seguro para todos os leitores exigentes.»
Babelia
«A grande virtude de Elizabeth Strout é a desafetação: as histórias não precisam de ser grandiosas, porque a experiência humana também não o é; acontece no quotidiano, nas conversas, nos gestos. Os romances de Strout são universais.»
Los Angeles Times