UM PLANETA ESQUECIDO

Será isto o declínio para o fim da vida?

Hoje é uma inconsciência, para não dizer uma ignorância, pensar ou defender que o ser humano tem pouca ou nenhuma responsabilidade significativa com o estado do Planeta.

O mundo natural sofre, há muitas décadas, um processo antrópico de degradação contínua e que se acelera a cada dia que passa. No entanto, nem quem tem poder político, nem parte substancial da humanidade fazem um esforço real para reverter os comportamentos e as opções das sociedades, para restaurar a natureza e as condições ambientais do Planeta. Contudo, travar esta guerra contra a natureza é, na verdade, um suicídio colectivo.

Estamos a destruir a casa da vida!

A humanidade tem obrigatoriamente que mudar, de forma radical, a sua relação com a Terra. Os seres humanos são apenas uma parte da vida do Planeta. Uma espécie entre centenas e centenas de milhares de outras que nos rodeiam, muitas delas que se transformaram e evoluíram ao longo de milhões de anos, adaptando-se à realidade dos tempos.

Devemos e precisamos de acreditar que o destino do Planeta não está traçado. Porém, a verdadeira esperança poderá estar na educação, nessa formação, no conhecimento e na atitude das mais novas e futuras gerações, mas, para isto acontecer, a única resposta possível está na mudança de um paradigma: uma nova pedagogia pragmática de ensino.