Uma História Radical das Drogas, das Plantas e da Evolução Humana
Por que razão os estados alterados de consciência exercem tão grande fascínio sobre a espécie humana? Podem esses estados revelar-nos algo sobre as nossas origens e lugar na natureza? As pesquisas do etnobotânico Terence McKenna relatadas em "O Pão dos Deuses", versando a relação ancestral dos seres humanos com as substâncias químicas, abrem uma porta para o divino e sugerem uma solução para salvar o nosso mundo perturbado. McKenna procede a uma revisão do papel histórico das drogas nas culturas orientais e ocidentais, desde os antigos comércios de especiarias, açúcar e rum até à marijuana, cocaína, drogas sintéticas e mesmo a televisão - ilustrando o desejo humano de provar do "pão dos deuses", bem como as enormes potencialidades de substituir o abuso de drogas ilegais por um entendimento xamânico baseado no comunitarismo, na reverência pela natureza e numa auto-consciência em constante expansão.
"Merece ser o moderno clássico sobre as drogas e os alucinogénios."
The Washington Post
"As (...) ideias (de Terence McKenna) são irreverentes e até provocatórias em relação às formas mais conservadoras da cultura dominante, havendo no entanto quem o considere, por isso mesmo, um visionário de génio. (...) O livro de McKenna é uma obra invulgarmente bem feita sobre o universo das práticas e valores da contracultura psicadélica." Vítor Quelhas - Expresso, 25/7/98
"Defensor da descriminalização, McKenna é de opinião que a lei e a medicina devem reconhecer o uso de certas substâncias como um problema de ordem pessoal e de direitos civis, que todas as campanhas para reprimir o consumo são potencialmente autoritárias e violam as bases da democracia, e que essas reaçções advêm da ignorância histórica e de preconceitos culturais ligados à religião cristã." João Pedro George - O Independente, 30/4/98
"Terence McKenna é o mais importante - e divertido - académico visionário da América. Desconhecer as suas descobertas etnobotânicas é desconhecer a pulsão central da consciência humana - a qual não é vegetar com as moscas do esterco, e sim voar com os deuses." Tim Robbins